Continuidade do Negócio na era da IA, um Novo Paradigma – Desafios e Oportunidades

A ascensão da Inteligência Artificial (IA) está redefinindo a forma como organizações identificam, avaliam e tratam riscos. Mais do que um novo conjunto de ferramentas, ela inaugura um paradigma em que a continuidade do negócio passa a depender de uma relação simbiótica entre gestão de riscos, segurança da informação e práticas de business continuity. Este evento reúne especialistas de diferentes áreas para explorar como a IA está transformando operações, decisões e planos de resposta — e por que isso exige novos modelos de governança e resiliência.

Como participar

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Por que a IA muda a abordagem de Continuidade de Negócio

A IA amplia capacidades essenciais da continuidade, mas também introduz riscos inéditos. A mudança de paradigma ocorre porque:

  • A velocidade de detecção e resposta a incidentes aumenta, permitindo monitoramento contínuo e decisões baseadas em dados.
  • Novas superfícies de risco surgem, como dependência de modelos, qualidade de dados, vieses algorítmicos e vulnerabilidades em cadeias de fornecedores de tecnologia.
  • A interdependência entre risco, segurança e continuidade torna-se crítica: os três domínios precisam operar de forma integrada para antecipar, prevenir e responder a incidentes.

Riscos e oportunidades impulsionados pela IA

Os palestrantes discutirão o caráter dual da IA: capacidade de prevenir problemas e, simultaneamente, de criar novos vetores de risco. Entre os temas em destaque:

  • Oportunidades: automação de análises de risco, detecção precoce de anomalias, simulações de crise e testes de planos de continuidade mais frequentes e realistas.
  • Desafios: transparência e explicabilidade de modelos, governança de dados, ataques adversariais, dependência de provedores terceirizados e conformidade regulatória em evolução.
  • Respostas eficazes: uso de frameworks integrados, métricas de resiliência, processos de validação contínua de modelos e alinhamento entre apetite de risco e objetivos de negócio.

Integração que fortalece a resiliência

Gerir risco, segurança da informação e continuidade em conjunto é hoje um diferencial competitivo. Quando essas funções se apoiam mutuamente, as organizações conseguem:

  • Identificar cenários de falha antes que se materializem, combinando inteligência de ameaças com exercícios de continuidade.
  • Prevenir incidentes por meio de controles proativos, segmentação de impacto e planos de contingência orientados por dados.
  • Responder com agilidade, reduzindo tempo de indisponibilidade e promovendo recuperação coordenada entre equipes técnicas e de negócio.

Desafios por função: o que estará em pauta

  • CISOs: governança de modelos de IA, proteção de dados sensíveis, gestão de fornecedores críticos, defesa contra ataques que exploram sistemas inteligentes e definição de políticas de uso seguro de IA.
  • Gestores de Riscos: avaliação e quantificação de riscos de IA, due diligence de soluções, integração de riscos tecnológicos ao mapa corporativo e comunicação clara do risco residual à liderança.
  • CIOs: integração da IA ao stack de TI com resiliência, continuidade de serviços essenciais, planos de failover e observabilidade, além de alinhamento entre inovação e estabilidade operacional.

O que esperar dos palestrantes

Profissionais de múltiplos setores compartilharão como a IA mudou seu trabalho e quais novos desafios emergiram na prática. Serão debatidos estudos de caso, boas práticas de implementação, erros comuns e lições aprendidas ao incorporar IA a processos críticos. A ênfase estará em como equilibrar velocidade e segurança, e em como estabelecer mecanismos de governança que tornem a inovação sustentável.

Por que participar

  • Entender o impacto real da IA na continuidade do negócio e na postura de risco.
  • Aprender como funções-chave podem cooperar para construir resiliência organizacional.
  • Levar para sua empresa recomendações pragmáticas para prevenção, resposta e recuperação frente a incidentes relacionados à IA.

A era da IA exige mais do que adaptação: pede coordenação, métricas claras e uma visão holística de risco. Este evento oferece um panorama objetivo e prático sobre como transformar a tecnologia em aliada da continuidade — sem ignorar os riscos que ela própria introduz.

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